Em entrevista à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, o delegado da Alfândega da Receita Federal no município, Cézar Augusto Vianna, revelou uma nova estratégia do órgão para minimizar o contrabando e descaminho de mercadorias que entram no Brasil através da Ponte da Amizade.
Segundo o delegado, devido aos resultados positivos do aumento do efetivo de funcionários e a implantação do uso de Inteligência Artificial na ponte, as organizações criminosas passaram o usar o esquema de “cotinhas” para burlar a fiscalização.
A partir de agora, de acordo com o delegado, o foco será a ação de pessoas que passam várias vezes no mesmo dia com mercadorias dentro da cota, que é de 500 dólares.
Como exemplo, ele mencionou que a Receita Federal chegou a abordar pessoas que passaram pela Ponte da Amizade até 170 vezes com essa finalidade.
“São pessoas que vivem disso e a gente acaba conhecendo essas pessoas”, afirmou.