Conheça a perigosa espécie vinda da China, provavelmente, que pode infestar os rios e lagos do Brasil

Ele reapareceu em um córrego na província argentina de Missiones

Córrego onde as águas-vivas apareceram. Foto: reprodução facebbok do site Alem News

O site argentino “Alem News” informou ontem (26), numa postagem no facebook, que pode ser vista aqui, que uma espécie de água-viva, provavelmente, vinda da China, queimou uma menina, quando brincava num córrego, na província (o mesmo que estado para os brasileiros) de Missiones.

A diretora do hospital local, Paula Guimarães, disse o seguinte sobre o caso: “na segunda-feira (24,) recebemos uma mãe com uma menina, que achava que a filha tinha uma reação alérgica ao sol, mas, depois ela percebeu que o que causaram as lesões na pele da criança foram aqueles “animais” que estavam no riacho onde passaram a tarde”.

De acordo com a cientista Milena Casafús, que trabalha no Instituto Nacional de Medicina Tropical (INMET), na cidade de Puerto Iguazú, ligada a Foz do Iguaçu pela Ponte Tancredo Neves, “isso que está acontecendo é um fenômeno super raro e deve ser a terceira vez que, na Argentina, algo assim está documentado”.

Segundo ela, as águas-vivas são, geralmente, de água salgada, embora existam dois gêneros de água doce, que não são nativas do nosso continente, mas originárias da China.

O Não Viu? apurou que, há cerca de vinte anos, a espécie foi encontrada no Lago de Itaipu, mas depois desapareceu. No entanto, o que espanta, agora, é a quantidade encontrada em um pequeno afluente. Um fato, pelo que se sabe, inédito, por se tratar de um rio, em geral com mais correnteza.

Vale ressaltar o mexilhão-dourado, também vindo da China, infestou os lagos e rios brasileiros e, além dos danos causados ao meio ambiente, quase causou a paralisação da produção de usinas hidrelétricas, entre elas Itaipu, por entupirem dutos e canos que levam a água para girar as turbinas.

 

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