Conheça o efeito do preço do café na inflação do Paraná

Em 12 meses, o preço do café aumento 65,22% em Foz do Iguaçu

Café puxa preços de alimentos e bebidas em janeiro, aponta Ipardes Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

O Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), entidade vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, divulgou nesta terça-feira (11) o Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná.

O resultado apresentado registrou aumento de preços de 0,75% em janeiro, ficando 0,08% acima do observado em dezembro de 2024 e 0,36% abaixo em janeiro de 2025.

A influência principal no número mostrado é proveniente do café, que isoladamente foi responsável por 0,72% da variação mensal.

No mês, o café teve um aumento de 10,23%. O tomate subiu 14,66% e a maçã, 3,04%.

Apesar do percentual de tomate ter sido maior, o café pesa mais no índice. Isso porque a contribuição em pontos porcentuais corresponde à influência ponderada de cada um dos itens no resultado agregado do IPR.

Em 12 meses
No acumulado desde fevereiro de 2024, o aumento mais acentuado é também no café (58,95%) e, em percentual menor, na laranja-pera (35,36%) e no alho (32,14%).

De forma regionalizada e tomando-se por base os últimos 12 meses, o café registrou reajustes de 67,69% em Londrina, de 65,22% em Foz do Iguaçu, de 65,08% em Ponta Grossa, de 60,33% em Cascavel, de 59,29% em Curitiba e de 38,06% em Maringá.

No entanto, ficaram mais baratos na mesa do consumidor no mesmo período batata-inglesa, cebola e tomate com decréscimos de -62,80%, -36,88% e -29,14% nesse período, respectivamente.

Sair da versão mobile