A área do Oeste do Paraná, que concentra 52 municípios, representa somente 0,26% de todo o território nacional; sua população corresponde a apenas 0,6% do número de brasileiros.
No entanto, os 52 municípios concentram 4,5 milhões de suínos, ou 11% de todo o rebanho do Brasil; aqui se produz 9,6% dos 3 milhões de dúzias de ovos produzidos no Brasil; e, ainda, 8% de todos os galináceos que cacarejam país afora.
Os números fazem parte de um trabalho do Observatório Territorial, desenvolvido pelo Parque Tecnológico Itaipu. “Oeste do Paraná em números” traz um balanço dos mais recentes dados econômicos da região.
O trabalho mostra, por exemplo, que o Oeste do Estado produz 22,5% do leite paranaense, 21% da soja e 12,8% do trigo (o Paraná é o maior produtor do Brasil). E, ainda, nada menos que 73% das tilápias paranaenses.
Estão na região sete das 15 maiores cooperativas do Paraná. Essas cooperativas do Oeste têm mais de 47 mil associados e, em 2016, faturaram R$ 772 milhões.
Ainda em 2016, o Oeste respondeu por 9% das exportações do Paraná e por 1% das exportações do Brasil. As vendas externas do Oeste representaram US$ 1,4 bilhão.
As cidades que mais exportam, pela ordem, são Cascavel, Cafelândia, Palotina, Foz do Iguaçu, Matelândia e Medianeira. No caso de Foz, o município não tem produção própria que seja representativa, mas tem o porto seco por onde são exportadas mercadorias de outros municípios.
As carnes de aves lideram o valor de exportações, com US$ 622,8 milhões. Depois, vêm carne em conservas (US$ 93,5 milhões, carne suína (US$ 57,9 milhões), soja (US$ 71,6 milhões), farelo de soja (US$ 57,9 milhões) e óleo de soja (US$ 46,5 milhões).
Foz não se destaca pelas atividades agropecuárias, mas por ter aqui a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia – Itaipu – e por ser a terceira cidade brasileira mais visitada pelos turistas que vêm ao Brasil em turismo de lazer.
O turismo gerou mais de 11 mil empregos em 2016.