Consórcios brasileiros e paraguaios vão disputar licitação milionária para construir usina flutuante no Lago de Itaipu

O prazo para instalação da usina solar flutuante é de cerca de 4 meses, após a assinatura do contrato

Entrega dos envelopes com as propostas foi realizada na quarta-feira (6). Foto: IB

Com a apresentação de seis consórcios binacionais, formados por 14 empresas no total, foi realizada na quarta-feira, dia 6, a sessão pública de abertura de envelopes da chamada para fornecimento, instalação e comissionamento do projeto piloto de sistema solar flutuante de 1.000 quilowatts (kW) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu (CHI).

O valor da licitação é de 1 milhão de dólares, ou cerca de quase R$ 6 milhões.

A chamada foi feita de forma binacional, portanto foi direcionada a empresas paraguaias e brasileiras.

O prazo para instalação da usina solar flutuante é de cerca de 4 meses, após a assinatura do contrato.

Segundo a Itaipu, “uma das principais vantagens da central solar flutuante é que não é necessário alterar o ambiente natural das áreas protegidas para a sua instalação, fator que se pretende aproveitar e explorar”.

A área prevista para ser ocupada tem uma área inferior a 1 hectare e os painéis solares flutuantes deverão ser montados na margem paraguaia do Lago de Itaipu.

Em relação à geração anual estimada, a planta piloto prevê entre 1,8 mil e 2 mil quilowatts hora (kWh) de energia renovável por ano, que seria destinada ao uso interno, especificamente na área prioritária (barragem e escritórios) da Itaipu, através da injeção direta na rede elétrica interna.

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