O encontro, que termina amanhã, reúne representantes do setor privado e do governo de vários países da América Latina.
Inclusive do Paraguai, país que responde hoje por quase metade dos cigarros consumidos no Brasil e na Argentina, que entram ilegalmente nos dois países.
Segundo Edson Vismona, o cigarro é hoje o produto mais contrabandeado (representa 37% do total), porque que dá muita liquidez ao crime organizado.
Ele lembrou que o crime organizado financiado pelo contrabando está invadindo o Paraguai, o que põe em risco a segurança de toda a região.
Os fatores que incentivam o contrabando são a assimetria tributária entre os países da região e o frágil controle aduaneiro.
E destacou que o Paraguai é o país com a menor carga tributária sobre a produção de cigarros. “Em qualquer lugar do mundo se impõe um alto imposto ao cigarro, menos no Paraguai. É o mais baixo da região”, disse.