Copel intensifica “caça” de “gatos” de energia camuflados

O “gato” por adulteração do medidor caracteriza estelionato, e tem pena de reclusão de um a cinco anos e multa.

Fiscalização contra "gatos". Foto: Copel/Divulgação

O trabalho de combate ao furto de energia elétrica realizado pela Copel detectou 14,5 mil casos de irregularidades e desvios na medição do consumo, ao longo de 2021. As autuações realizadas pela empresa possibilitaram a recuperação de R$ 29 milhões, evitando prejuízos à grande parcela de consumidores que mantêm suas contas regularmente em dia.

Outros R$ 9 milhões estão em processo de cobrança.

A fiscalização é feita cotidianamente por equipes dedicadas a detectar fraudes na medição de energia. Elas usam análise de dados para direcionar o alvo do trabalho, combinada com a observação técnica em campo e o uso de ferramentas que conseguem indicar interferências, mesmo quando estão camufladas.

O furto de energia elétrica é crime previsto em lei: por desvio na corrente que passa no medidor, tem pena de reclusão de um a quatro anos e multa. Já o “gato” por adulteração do medidor caracteriza estelionato, tem pena de reclusão de um a cinco anos e multa.

Com informações da AEN

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