O Não Viu? publica abaixo a nota divulgada pela Prefeitura de Foz do Iguaçu sobre o corte de água e luz na Favela Monsenhor Guilherme. Vamos a ela.
“O Governo do Município de Foz do Iguaçu foi informado hoje (29), da situação envolvendo incêndio em vias públicas e a manifestação de populares.
A manifestação proposta por residentes da região conhecida como “Favela Monsenhor Guilherme” tratava do desligamento dos serviços de fornecimento de energia elétrica e abastecimento de água.
Tais serviços não são providos pela Prefeitura Municipal e, segundo as concessionárias responsáveis, foram desligados por se tratarem de ligações clandestinas.
Existe, porém, uma Ação Civil Pública, instaurada pelo Ministério Público Federal, no ano de 2013, em fase de cumprimento de sentença, onde o município é obrigado a “realocar as famílias e desocupar e revitalizar as áreas relativas às comunidades do Monsenhor Guilherme e Cemitério”, que deveria ter ocorrido até o ano de 2015.
Para o cumprimento integral desta sentença, o município iniciou, em 2018, a construção do Residencial Angatuba, que deverá receber essas famílias. A previsão de conclusão da obra é em novembro de 2019.
O Governo do Município de Foz do Iguaçu reafirma seu compromisso com o bem estar social e, em nenhum momento, foi consultado sobre a interrupção da prestação dos serviços por parte das concessionárias e não possui meios de impedir a ação dessas empresas.”