“Cria” da Itaipu nasce em refúgio da Klabin

Ainda não é possível saber o sexo do filhote, pois os profissionais do PEK estão respeitando o tempo de contato com o animal, ainda nesse início de vida

Filhote de paca nascido em janeiro. Foto: Divulgação/Parque Ecológico Klabin.

Um filhote de paca (Cuniculus paca) é o primeiro resultado positivo da troca de animais silvestres para reprodução entre o Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), da Itaipu Binacional, e o Parque Ecológico Klabin (PEK), em Telêmaco Borba, na região central do Estado do Paraná.

O intercâmbio aconteceu em abril de 2024, quando a Klabin enviou um casal de gatos-maracajá (Leopardus wiedii) para o RBV e recebeu três pacas (duas fêmeas e um macho) da instituição.

Uma das pacas acasalou com o único macho da espécie que existia até então no plantel da Klabin, gerando um filhotinho no início de janeiro.

Ainda não é possível saber o sexo do filhote, pois os profissionais do PEK estão respeitando o tempo de contato com o animal, ainda nesse início de vida. O novo morador do Parque está sendo mantido num recinto com os pais.

No decorrer dos dias, ele será reavaliado e, de acordo com o comportamento animal, poderá ser colocado em outro recinto.

De acordo com a zootecnista da Itaipu, Fabiana Stamm, as pacas são dispersoras de sementes e os gatos-maracajá ajudam a manter o equilíbrio ecológico, como predadores de outras espécies menores.

Os gatos-maracajá e as pacas são espécies classificadas, respectivamente, como em perigo de extinção e vulnerável, de acordo com a Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná.

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