Criptomineração no Paraguai exige quase 7% da capacidade de Itaipu

A afirmação foi feita ao jornal ABC Color pelo presidene da ANDE, Félix Sosa

Usina de Itaipu. Foto ilustrativa: Alexandre Marchetti

O presidente da ANDE (Administração Nacional de Eletricidade ), engenheiro Félix Sosa, afirmou ao jornal ABC Color (leia aqui), na segunda-feira, 17 de fevereiro, que a demanda de energia exigida por mineradoras de criptomoedas, instaladas legalmente no Paraguai, equivale à produção de aproximadamente 1,4 unidades geradoras de Itaipu.

Segundo ele, o crescimento da mineração de criptomoedas no Paraguai levou a um grande aumento na demanda por eletricidade, que chega a 972 megawatts (MW), de acordo com os contratos atuais com a ANDE.

A usina tem uma capacidade instalada total é de 14.000 MW distribuídos em 20 geradores de 700 MW cada.

De acordo com o jornal, enquanto uma única unidade geradora de Itaipu consegue abastecer grandes regiões, o setor de mineração já demanda o equivalente a quase 7% da capacidade total da barragem e quase 14% da metade da geração a que o Paraguai tem direito.

Sosa disse ao ABC Color que 71 empresas estão autorizadas pela ANDE a operar no setor de mineração de criptomoedas no Paraguai. Entre elas se destacam a
a Muiden S/A, Penguin Infrastructure S/A e a Blockware S/A.

Os departamentos (equivalentes a estados no Brasil) com maior concentração de empresas de criptomineração são Central (21), Alto Paraná (18) e Cordillera (7), seguidos por outros como Guairá, Caaguazú e outras regiões como Misiones, Canindeyú, Presidente Hayes e Amambay.

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