Crueldade extrema: Marcelo Piloto mata visitante paraguaia só pra evitar extradição ao Brasil

Com a faquinha, Piloto matou a visitante. Extrema crueldade. Foto: ABC Color

A crueldade parece inconcebível, mas não no mundo do tráfico. Marcelo Pinheiro, o Marcelo Piloto, traficante brasileiro preso em Assunção, matou uma visitante paraguaia, aparentemente por um único motivo: pra continuar preso no Paraguai.

Embora ainda seja preciso investigar mais o caso, o que parece quase certo é que Piloto matou a jovem de apenas 18 anos para evitar que seja extraditado ao Brasil.

Ele já havia dito às autoridades paraguaias que havia cometido vários crimes, inclusive homicídios, que deveriam ser investigados antes de ser avaliada sua extradição.

Veja este relatório de autoridades paraguaias sobre o que aconteceu na prisão da Agrupación Especializada, em Assunção, onde está preso o traficante:

A prisão onde o brasileiro está é considerada de segurança máxima, mas ele utilizava utensílios normais às refeições. Foto: Última Hora

“(Quero) comunicar que nesta data, às 12h35, ingressa Lidia Meza Burgos, em caráter de visita ao interno Marcelo Pinheiro, vulto Piloto, sendo que às 13h50 o chefe do quartel oficial, inspetor Fernando Velasquez, escuta gritar ao mencionado interno, verificando posteriormente, ao ingressar na cela, lugar onde se verificou o sucedido, encontrar a visitante estendida no piso e ensanguentada. Imediatamente, foi assistida pela enfermeira de turno e transladada ao Hospital Regional…”

Na prisão, considerada de segurança máxima, Piloto teria matado a jovem, de apenas 18 anos, utilizando uma pequena faca, um utensílio normal que se usa em refeições.

A faca, quase sem fio, mas de metal, segundo o ABC Color, estava manchada de sangue da vítima.

Embora seja considerado um interno perigoso, por fazer parte do Comando Vermelho, Marcelo Piloto utilizava na prisão talheres normais, diz o ABC Color.

O advogado dele, Jorge Prieto, disse que, se for confirmada a participação de Piloto no crime, ele estaria sujeito a um processo por homicídio doloso, com expectativa de pena entre 30 e 40 anos, superior à condenação que o espera para cumprir pena no Brasil.

Parece estranho, não? Mas não se sabe o que planeja o Comando Vermelho e nem Marcelo Piloto.

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