A decisão do governo da Argentina, de eliminar o Ministério do Turismo, dentro das medidas de ajuste para reduzir o déficit fiscal, deixa “profundamente preocupadas” as entidades que atuam com as atividades turísticas, públicas e particulares.
E não só na província de Misiones, onde está Puerto Iguazú, mas também nas províncias de Catamarca, Chaco, Chubut, Córdoba, Corrientes, Entre Ríos, Formosa, Jujuy, La Pampa, La Rioja, Misiones, Neuquén, Río Negro, Salta, San Juan, San Luis, Santa Cruz, Santa Fe, Santiago del Estero, Tierra del Fuego y Tucumán.
Em comunicado público, representantes do turismo dessas províncias disseram que o setor “vem tendo uma curva ascendente em relação a seu crescimento”, e que a própria volatibilidade do câmbio pode ser um fator de atração de turistas estrangeiros e “fortalecendo as possibilidades do turismo interno”.
O próprio presidente Mauricio Macri, diz a nota, “mencionou, em diferentes oportunidades, que o turismo é o motor do desenvolvimento da economia, nestes tempos de instabilidade econômica inernacional”. E que ele, inclusive, tem mantido, nos últimos meses, “encontros pessoais com referências do setor turístico”.
Manter o Ministério do Turismo, finaliza a nota, “é a melhor garantia de seguir mantendo o interesse para a geração de ingressos econômicos ao país, potencializar as oportunidades de investimento e, consequentemente, incrementar a quantidade de postos de trabalho para os que vivem neste país”.
Atualização às 14h15: O pacote do governo Macri para equilibrar as contas públicas do país incluiu a extinção de ministérios. O Turismo, agora, passa a ser uma espécie de secretaria presidencial.