Defesa Civil garante que Foz está “preparada para resposta a desastres”

O “mar de lonas” no Porto Meira, em 2015. Se ocorrer novamente, resposta será mais rápida. Foto: Marcos Labanca

A defesa civil de Foz do Iguaçu está preparada para agir na prevenção e também na resposta em caso de desastres como o de 7 de setembro de 2015, quando um temporal provocou destruição no Porto Meira, atingindo 15 mil casas.

“O serviço foi modernizado, sabemos como agir na prevenção e, também, na resposta em caso de desastres”, garante Evaldo Guimarães, da coordenadoria municipal da defesa civil, conforme matéria distribuída pela Agência Estadual de Notícias.

Foz do Iguaçu e Rio Negro são os municípios citados como exemplos pela Defesa Civil do Estado para mostrar que, hoje, o Paraná está preparado para dar resposta rápida em casos de desastres causados por vendavais, temporais, inundações e outros eventos naturais.

Segundo a Defesa Civil, “todas as cidades possuem planos com mapeamento de áreas de risco, recebem alertas meteorológicos, têm locais designados para receber desabrigados, e pessoas treinadas para atuar em situações de risco”.

Para isso, foram investidos R$ 100 milhões desde 2011. Hoje, o Estado consegue monitorar os 399 municípios, 24 horas por dia, com o acompanhamento dos órgãos de meteorologia. “Somos o único estado do Brasil que conta com um sistema tão completo”, afirma o chefe da Casa Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Élio de Oliveira Manoel.

“Temos mapeadas mais de mil áreas vulneráveis a desastres. Por meio do sistema, o Estado faz toda a gestão do ciclo de defesa civil, tanto na prevenção das ocorrências, na gestão dos recursos, no envio de alertas e no tempo de resposta”, explica o chefe do setor operacional da coordenadoria estadual, capitão Romero Nunes da Silva Filho.

O programa de Fortalecimento de Gestão de Risco de Desastre no Paraná atua em três eixos: fortalecimento da infraestrutura de prevenção (aquisição de radares, bases meteorológicas e equipamentos), investimento em conhecimento (mapeamento das áreas de risco e revisão cartográfica do Estado) e a articulação institucional (ampliação das políticas de proteção e defesa civil e a criação do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres – Ceped).

Também foi criado o Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd), que reúne informações de diversos órgãos para emitir alerta de desastres aos municípios e faz a gestão em caso de eventos climáticos. Além disso, foram adquiridos 30 veículos, 160 conjuntos de salvamento em águas rápidas e 192 conjuntos para busca e resgate em situações como desabamentos, deslizamentos, incêndios, furacões e vendavais.

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