Na matéria do jornalista Adelino de Souza, os pontos mais interessantes da deleção de Becker foram os seguintes:
-) A propina corria solta para “azeitar” campanhas milionárias de candidatos de Reni a deputado federal;
-) Becker diz ter presenciado a entrega de R$ 5 mil a um vereador e mais R$ 60 mil para outro vereador, quando estava no carro do ex-prefeito. Os nomes dos vereadores não foram revelados na matéria;
-) O delator disse que Reni pediu a ele para enviar R$ 400 mil, de forma ilícita, a uma empresa na Espanha e, por isso, precisava direcionar um contrato de iluminação pública, no valor de R$ 400 mil;
-) Dessa propina, R$ 200 mil seriam destinados à campanha a deputado federal do então vereador Dilto Vitorassi e outros R$ 200 mil para a campanha de Professor Sérgio;
-) Porém, outro delator da Operação Pecúlio, Melquizedeque Correa de Souza, ex-secretário da Tecnologia da Informação, também em depoimento na Justiça Federal, confirmou a existência da propina de R$ 400 mil, mas disse que, dos R$ 200 mil que seriam destinados ao Professor Sérgio, R$ 100 mil foram repassados à esposa de Reni, Cláudia Pereira, que na época estava em campanha para deputada estadual.
O Não Viu? está aberto para a manifestação dos citados na delação.