Delegado-chefe da PF que atuava em Foz ganhará mais poder na equipe de Sérgio Moro. Veja o motivo

Fabiano Bordignon. Foto: Kiko Sierich/ Acifi

O jornal O Estado de S.Paulo noticia hoje (28)  que “o futuro ministro da Justiça no Jair Bolsonaro, SérgioMoro, planeja conectar a área de inteligência do Departamento Penitenciário Federal (Depen) com a Polícia Federal para combater o crime organizado dentro do sistema prisional. Nesta semana, o delegado da PF em Foz do Iguaçu e ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), Fabiano Bordignon, foi anunciado para chefiar o Depen e vem coordenando as análises sobre sistema penitenciário na transição”. 

Segundo o jornal, “na área da inteligência, a ideia é também ampliar a interação com outros países. Há parcerias em andamento com o Paraguai, com a presença da PF em Foz do Iguaçu, chefiada pelo futuro diretor do Depen”. 

O motivo da união dos serviços de inteligências da PF e do Depen está sendo justificado devido à seguinte ação, relatada pelo Estadão: “na equipe de Moro, a Operação Pé de Borracha é citada como um exemplo de que a integração das inteligências policial e prisional é o caminho a ser seguido. Nela, a PF e o Depen prenderam, em outubro, três pessoas dentro da Penitenciária Federal de Porto Velho, para desmantelar um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de realizar atentados contra agentes e explodir bombas em prédios públicos. Um prédio do próprio Depen era um dos alvos. Os resultados da Pé de Borracha são considerados excelentes pelo time de Moro”.

 

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