A primeira licitação para iluminar a cidade com lâmpadas de LED resultou na Operação Luz Oculta, desencadeada em 2020, pelo Ministério Público do Paraná, para apurar fraude de R$ 10 milhões na disputa aberta pela Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Resultado: 22 pessoas foram indiciadas no dia 23 de abril deste ano pelo MP do Paraná.
Agora, a mesma operação respingou em uma nova licitação da prefeitura, realizada em 2 de abril deste ano, na bolsa de Valores de São Paulo, para iluminar a cidade, só que com um valor bem maior: R$ 1,2 bilhão.
Mas, segundo revelou nesta quinta-feira (11) a jornalista Cida Costa, da Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, a prefeitura ainda não assinou o contrato com o consórcio vencedor da disputa, formado pelas empresas TradeTek, Endeal, STE e WNI, porque um de seus integrantes foi um dos indiciados pela Operação Luz Oculta.
Segundo Cida, por esse motivo, a Prefeitura de Foz desclassificou o consórcio vencedor que, por sua vez, acionou a Justiça e o juiz determinou a suspenção da licitação, até ele julgar o mérito da ação.
Traduzindo: Foz do Iguaçu deve ficar sem uma iluminação moderna por mais um bom tempo