Deputado federal do Paraná põe “os pingos nos is” sobre o novo modelo da tarifa pedágio

Ouçam o que ele esclareceu

Deputado federal Paulo Martins. Foto: Assessoria/Divulgação

Ontem (28), o governador do Paraná, Ratinho Júnior, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, defendeu o modelo de outorga para ser adotado na próxima licitação do pedágio, prevista para este ano.

Segundo esse modelo, haverá um leilão híbrido, no qual o desconto para a tarifa máxima estabelecida é limitado a entre 15% e 17% e o desempate é feito pela apresentação do maior valor de outorga (montante pago pela empresa ao poder concedente – o governo federal – pelo contrato).

Tal modelo é visto por várias lideranças do Oeste do Paraná e por deputados estaduais como um contorcionismo para manter as tarifas com valores bem próximos aos cobrados atualmente e considerados os mais altos do Brasil.

A reivindicação é de que a licitação seja ganha por quem propor o menor valor da tarifa a ser cobrada.

Porém, o governador discorda e afirma o seguinte:

“O mais importante da outorga é tirar aquelas empresas que não têm condições de fazer o investimento. Temos histórico no Brasil de empresa que ganhou concessão e quebrou, porque mentiu, ou porque apresentou uma proposta que se revelou inexequível: colocou só o menor preço, não conseguiu cumprir o contrato e pulou fora”.

Em meio a tudo isso, consultado pelo Não Viu?, o deputado federal pelo Paraná Paulo Martins colocou os “pingos nos is” ao esclarecer o seguinte, no áudio abaixo.

 

Em tempo: o blog também consultou o Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), que defende, com “unhas e dentes”, a licitação pela menor tarifa, porém não recebeu resposta.

 

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