Nessa madrugada, agentes do Serviço Único de Inteligência (SIU), do FOPE e do Ministério Público paraguaio fizeram uma operação para prender o filho de Lalo.
Foram cumpridos vários mandados, inclusive na casa do deputado, onde, aparentemente houve troca de tiros, já que, extraoficialmente, corre a informação de que ele teria reagido, e o parlamentar ficou ferido.
O político morreu a caminho do hospital.
O governador de Amambay, Juan Acosta, foi um dos primeiros a tomar conhecimento do processo e a estação de rádio local que pertence a ele, compartilhou a informação sobre a morte do político, recentemente acusado de estar ligado ao tráfico de drogas.
Em junho, a Rede Record exibiu uma reportagem sobre o deputado cartista, acusado de ser colaborador dos “grandes traficantes de drogas brasileiros”.
O documento de acusação tem mais de 50 páginas e detalha a ligação do deputado e do filho dele ao esquema de crime organizado liderado por Jarvis Chimenes Pavão.
Alexandre Rodríguez Gomes, filho do deputado, se entregou à Polícia logo depois.
O ministro do Interior, Enrique Riera, afirmou que a Polícia Nacional cumpriu o seu papel de auxiliar da justiça na operação realizada esta manhã, que resultou na morte do representante de Amambay, Eulalio “Lalo” Gómez.
“A polícia, como auxiliar da justiça, não tem margem para descumprir ordem judicial”, disse o ministro, apontando o papel desempenhado pelos policiais na operação ordenada pelo juiz Osmar Legal e executada por agentes fiscais.
Ele afirmou que o desfecho fatal do procedimento se deveu ao fato de os policiais terem sido agredidos à bala e não terem outra alternativa senão responder também com tiros.