Esta bela foto de Jean Carlos de Oliveira já mostra bem o que representa o “conflito rodoviário” existente no trevo do CTG Charrua, que faz a ligação entre a BR-277 e a Avenida Andradina.
Pois a rotatória vai sumir, segundo informou o Departamento de Estradas de Rodagem à Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu. Mas não agora, claro, e sim quando for implantado o viaduto da BR-277 com a Avenida Costa e Silva. O que é um bom sinal: o DER continua confirmando que o viaduto será construído.
A informação do DER veio em resposta ao pedido da Câmara, apresentado pela vereadora Inês Weizemann, para que fosse instalado um sinaleiro no trevo do Charrua, “para melhorar a segurança dos motoristas e pedestres que circulam pela BR-277, entre o centro da cidade e a região da Vila A”.
Em maio do ano passado, segundo Inês, um grupo de vereadores já tinha pedido providências para melhorar a segurança no local, mas, naquela época, o DER respondeu que não havia previsão de investimentos.
Agora, a resposta foi bem diferente.
Segundo o DER, a equipe técnica avaliou que não há no momento necessidade de que se implante o semáforo solicitado, já que o projeto de “implantação de um dispositivo em desnível, localizado na junção da BR-277 com a Avenida Costa e Silva”, prevê o fechamento da rotatória do trevo Charrua, “permanecendo apenas os acessos de entrada e saída para as ruas laterais, o que eliminará consideravelmente o conflito rodoviário nesse local”.
Traduzindo a linguagem técnica, o “dispositivo em desnível” seria o tão sonhado viaduto. Já há até placa indicando o início das obras no local.
Mas, e enquanto isso, como fica o trevo Charrua? Se as obras do viaduto forem mesmo executadas, têm um prazo de quase dois anos para a conclusão (se não ocorrerem os tradicionais atrasos). Enquanto isso, continua o “conflito rodoviário” naquele local?