Dezembro foi o pior mês para os produtores de soja do Paraguai

Até 21 de dezembro, as perdas ficaram entre 30% e 35%.

Foto ilustrativa: La Clave

“Em apenas 30 dias, o que parecia ser uma boa safra de soja se transformou em uma das piores em muito tempo”, disse Héctor Cristaldo, presidente da União dos Grêmios Produtivos (UGP), sobre a prolongada estiagem que prejudica a produção da oleaginosa.

Em outubro e novembro de 2021 foram registradas boas chuvas, mas durante dezembro o cenário mudou completamente e agora o campo está em incerteza.

No Alto Paraná, a Associação dos Municípios solicitou a mediação do governo nacional junto às entidades financeiras para o refinanciamento de créditos dos produtores.

“Os produtores vão esperar até o final do mês pela chuva necessária para replantar a safrinha, mas, se não chover, não podemos fazer nada. Muitos agricultores ainda vão plantar seco enquanto esperam as chuvas, outros vão esperar um pouco de solo úmido, mas tudo é incerto e, de acordo com a meteorologia, não há previsão de chuvas significativas”, explicou Héctor Cristaldo.

Segundo ele informou, até o final da colheita, não se pode estimar percentuais gerais de perda. No entanto, até 21 de dezembro, as perdas ficaram entre 30% e 35%.

Com informações do jornal La Clave

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