Dono do aplicativo Garupa disse que não existe lei que proíba esse serviço em Foz

Marcondes na sessão de hoje da Câmara de Vereadores defendo o aplicativo Garupa. Foto: reprodução TV Câmara.

“Não existe em Foz do Iguaçu e nem no Brasil uma única lei que proíba o uso de aplicativo de mobilidade”.

A frase acima foi dita pelo criador do aplicativo de mobilidade Garupa Desenvolvimento de Sistemas Ltda, João Marcondes Vargas Trindade, na sessão de hoje (19) da Câmara de Vereadores.

Trindade disse que sua empresa atua em Foz do Iguaçu há mais de 60 dias, transportando não só passageiros, como animais e objetos. Segundo ele, nesse período, o Garupa já reuniu mais de três mil clientes, cem veículos e vem realizando cerca de 50 corridas por dia. Mais: já atendeu a cinco mil chamadas.

Ainda segundo ele, Foz é a segunda cidade com maior demanda entre os três estados que usam o seu aplicativo (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Cascavel).  A cidade só perde para Pelotas (RS).

Marcondes apresentou dois vídeos aos vereadores. No primeiro, um taxista xinga de vagabundo um motorista do Garupa no Aeroporto de Foz do Iguaçu. No segundo, esse mesmo motorista tem seu carro apreendido pelo Foztrans no mesmo local.

Com a exibição dos vídeos, o proprietário do Garupa quis alertar os vereadores sobre esse impasse, que pode resultar em atos de violência, pois ele deu a entender que o serviço do seu aplicativo deve continuar na cidade. Mesmo depois de a Câmara aprovar, na semana passada, uma Lei Complementar que prevê multa de R$ 3 mil e apreensão do veículo dos motoristas desses aplicativos.

Mais cedo ou mais tarde, essa disputa deve se ampliar em Foz do Iguaçu, como acontece, e aconteceu, em quase todas as grandes cidades do país e do mundo.

 

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