Donos de cães e gatos ganham cartilha contra a esporotricose

A esporotricose tem crescido no Brasil, e os gatos são mais acometidos pela doença, especialmente os animais não castrados

Foto: divulgação

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), lançou nesta sexta-feira (07) uma cartilha de conscientização sobre os riscos da esporotricose, transmitida pelo fungo Sporothrix brasiliensis, que se manifesta como uma doença cutânea e que tem crescido no Brasil, incluindo o estado do Paraná.

A cartilha pode ser acessada gratuitamente, se você clicar aqui.

O lançamento faz parte da campanha do Julho Dourado, instituída como o mês de reflexão sobre a saúde animal, em especial de cães e gatos, incluindo a prevenção de zoonoses – doenças que podem ser transmitidas entre humanos e animais.

A esporotricose tem crescido no Brasil, e os gatos são mais acometidos pela doença, especialmente os animais não castrados, que tendem a manter hábitos de brigas e conseguem alcançar longas distâncias em suas andanças, o que facilita a disseminação dos microrganismos no ambiente.

A infecção ocorre por meio de mordidas e arranhaduras de outro gato doente. Porém, é possível contrair a doença através da transmissão ambiental, tanto pelo hábito de escavar solo contaminado quanto por afiar as unhas em matérias de origem vegetal, como troncos de árvores e madeiras que contenham o fungo transmissor.

O ser humano contamina-se a partir do contato físico com os animais doentes, especialmente quando sofre arranhaduras e mordeduras dos bichos.

Os sintomas principais são as lesões ulceradas na pele, em geral feridas profundas, com pus, que evoluem rapidamente e não cicatrizam com facilidade. O tratamento recomendado consiste em uso de medicação oral antifúngica, prescrita por médico depois de realizado o diagnóstico e dura cerca de seis meses.

Com informações da AEN

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