Me engana, que eu gosto: aumento abusivo do Estarfi seria usado para cobrir rombo financeiro

Levantamento mostra que o Estarfi está no vermelho

Chico Brasileiro. Foto: PMFI/Divulgação

Está mantida a proposta, talvez inédita no Brasil, de a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu disponibilizar recursos do próprio orçamento como forma garantir a verba necessária para implantação do Passe Livre aos estudantes no transporte coletivo.

A sugestão dos 15 vereadores é que a prefeitura utilize verbas de redução de gastos na Câmara para esse fim.

Por isso, os vereadores pediram ao prefeito Chico Brasileiro que reavalie a ideia de utilizar o Estarfi como fonte de recursos para bancar o passe livre – as tarifas foram reajustadas em 100%, a partir do dia 1º de junho.

Um levantamento apresentado nesta segunda-feira, 26 de junho, mostra a inviabilidade financeira do sistema rotativo bancar os custos, pois ele está no vermelho.

 

O levantamento apresentado pelo presidente da Câmara, João Morales (União Brasil), com base em dados oficiais enviados pela prefeitura, revela gastos de R$ 4.155.969,77 com o Estarfi nos últimos 12 meses contra uma arrecadação de R$ 2.787.345,00, ou seja, prejuízo de R$ 1,36 milhão em um ano.

“Então o aumento abusivo que estamos contestando não vai servir para subsidiar o passe livre e sim para cobrir o rombo de um sistema deficitário que precisa ser reavaliado”, afirmou Morales.

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