Ecomuseu de Itaipu homenageia centenário de Ney Braga com exposição

Foto: Acervo do Museu Paranaense

O Paraná agrícola e atrasado sofreu uma transformação entre 1961 e 1964. O governador Ney Braga transformou o Estado numa economia moderna, com um projeto ousado de industrialização, baseado em financiamento com recursos do Estado.

Isso está na Wikipedia. Mas Ney Braga é, sem dúvida, um dos políticos paranaenses mais importantes da história. Prefeito de Curitiba, deputado federal, senador, governador do Paraná e ministro (da Educação e da Agricultura), Ney teve ainda uma boa passagem por Itaipu – foi diretor-geral brasileiro entre 1985 e 1990.

E é a história deste político que vai ser contada na exposição que abre nesta quarta-feira, 18), no Ecomuseu de Itaipu, numa parceria com o Museu Paranaense. Paralelamente, haverá ainda a mostra Ecomuseu 30 Anos – por sinal, o Ecomuseu foi criado na gestão de Ney Braga.

Com painéis e plotagens de diferentes tamanhos e fotos selecionadas do acervo do Museu Paranaense e de Itaipu, a exposição “Ney Braga: 100 anos na história do Paraná” mostra a origem do político, sua família, sua carreira e, principalmente, sua ligação com a Itaipu e o Ecomuseu.

Vários objetos do acervo de Ney Braga, como medalhas, condecorações, placas de homenagem, troféus, documentos, mobiliário e objetos pessoais serão dispostos em ao menos seis vitrines e expositores. Estará disponível também um vídeo com depoimentos sobre Ney Braga de pessoas que conviveram com ele, ao longo de sua vida pública.

O político

Nos quase 50 anos de vida pública, Ney Braga ocupou diversos cargos, entre eles como prefeito de Curitiba, de 1954 a 1958, cuja gestão foi premiada com “Os dez municípios brasileiros de maior progresso”, entregue pelas mãos do presidente Juscelino Kubitschek.

Também foi deputado federal, duas vezes governador do Estado do Paraná, ministro de Estado da Agricultura e da Educação e Cultura, senador, diretor-geral da Itaipu Binacional e, por último, presidente do Conselho de Administração da Copel, até 2000, ano em que faleceu.

A mostra é resultado de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida há vários meses, incluindo bibliografia, documentação e entrevistas com funcionários e frequentadores do Ecomuseu desde sua criação.

A reprodução de fotografias, vídeos, documentos, jogos educativos e personagens permitirá que os visitantes interajam ao longo da exposição.

A curadoria é compartilhada entre funcionários do Ecomuseu, a historiadora Cláudia Feijó, a arquiteta Carolina Lisot e Mario Melo da Clemente Design.

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