Edifício da Câmara de Foz pode ser colocado à venda para pagar nova sede

A área cedida pela União para construção da nova sede está localizada entre a sede da Polícia Federal e o Porto Seco

Presidente do Legislativo anuncia o corte de aluguel e a construção de uma nova sede. Foto: CMFI/Divulgação

O Presidente da Câmara de Foz do Iguaçu, João Morales (União Brasil), anunciou nesta segunda-feira, 29 de abril, o fim das despesas com aluguel de imóveis para abrigar setores administrativos. A decisão que representa uma economia de meio milhão por ano, faz parte da série de medidas adotadas pela mesa diretora para contenção de gastos e ao mesmo tempo promover eficiência e mais transparência.

Até então eram utilizados dois andares locados, no chamado anexo, na rua Quintino Bocaiúva. Com otimização de espaços, todos os setores foram transferidos para o prédio próprio na travessa Oscar Muxfeldt. Paralelamente, o presidente trabalha no plano de construção da nova sede da Câmara.

Nova sede
Morales chamou a equipe e acelerou as tratativas necessárias para a Câmara ter um novo espaço, mais adequado, com acessibilidade e outras melhorias para atendimento da população e redução de gastos. Ele iniciou uma série de reuniões técnicas na Câmara e na prefeitura, conseguindo a definição do espaço no futuro Centro Cívico onde será instalada a nova sede da Câmara e também da prefeitura.

A área cedida pela União para construção do futuro centro cívico está localizada entre a sede da Polícia Federal e o Porto Seco, nas proximidades da BR-277. Nas interlocuções recentes, o Legislativo já fez reunião com Itaipu, em que dialogou sobre possibilidade de apoio ao projeto e também está em conversa com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, a respeito do projeto da construção.

Também como fontes de recursos a Câmara vem realizando cortes de gastos. Só em 2023 foram R$ 5,1 milhões. Outra possibilidade de recursos para a obra pode vir de parte da venda de lotes públicos que atualmente não cumprem a função social e causam transtornos nos bairros com matagal, lixo e criadouro de mosquitos. A Câmara aprovou lei autorizando a venda. São mais de 100 imóveis e uma parcela dos valores arrecadados pode ser destinada para o Novo Centro Cívico.

Também há a proposta de o Município colocar à venda o atual prédio da Câmara que tem alto valor comercial e não atende as necessidades estruturais do Legislativo. Além disso, João Morales busca parceria com outros entes do Estado e da União.

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