Eles soltaram comida para peixe grande?

Nova fase do Rio Vivo começa com a soltura de 100 mil peixes no Rio Ivaí, no Noroeste

Soltura de peixes no feriadão da República. Foto: Denis Ferreira Netto/SEDDEST

Com direito a rally fluvial para a limpeza de rios e a soltura de 100 mil peixes na bacia do Ivaí, começou oficialmente nesta sexta-feira (15), em Mirador, no Noroeste do Paraná, a segunda etapa do projeto Rio Vivo.

A ação prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

“A reinserção no Ivaí se deu por meio de lambaris e dourados, espécies nativas do Paraná, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência, se comparado às solturas de alevinos”, afirmam os responsáveis pela ação.

Essa nova fase do Rio Vivo prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes.

A meta é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026. O investimento neste segundo ciclo é de R$ 557,8 mil.

O projeto é coordenado pela Superintendência Geral de Bacias Hidrográficas e Pesca (SBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

A dúvida é: será que esses peixinhos vão sobreviver ou virar comida dos peixes maiores que vivem na natureza?

Segundo a Sedest, esses peixinhos têm mais chances de não virar comida de peixões. Foto: Denis Ferreira Netto/SEDDEST

 

Sair da versão mobile