Em São Miguel do Iguaçu, hoje (05) tem prisão de marido de ex-vereadora e de empresário

A polícia cumpriu, a pedido do Ministério Público do Paraná, dois mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão

Foto do Pixabay meramente ilustrativa

Em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do estado, a polícia cumpriu nesta segunda-feira, 5 de outubro, a pedido do Ministério Público do Paraná, dois mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão.

Foram presos o marido de uma ex-vereadora da cidade e um empresário, ambos denunciados pelo MPPR no âmbito da Operação WO, deflagrada em novembro do ano passado a partir de investigação da 1ª Promotoria de Justiça da comarca e da Divisão de Combate à Corrupção da Polícia Civil.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

As novas ordens judiciais, expedidas pela Vara Criminal de São Miguel do Iguaçu, foram executadas em São Miguel do Iguaçu e Medianeira. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa da ex-agente política e de seu marido e na residência do outro indivíduo preso, apontado como “laranja” do grupo.

Além das prisões e buscas e apreensões, ainda a pedido do MPPR, a Justiça proibiu a ex-vereadora de se aproximar de uma pedreira da cidade, usada pelo grupo empresarial denunciado. A fiscalização da medida será feita por tornozeleira eletrônica.

Denúncias – A Promotoria de Justiça verificou a atuação dos réus em dois núcleos, cada um deles alvo de uma ação penal específica. O primeiro tinha crimes ligados ao desvio de dinheiro em contratos administrativos relativos ao serviço de fortalecimento de vínculos para crianças em situação de vulnerabilidade social.

O segundo relacionava-se a três empresas colocadas em nomes de terceiros que celebraram contratos com a Prefeitura na área da Secretaria de Obras, sobretudo para o fornecimento de pedras.

São atribuídos aos acusados crimes diversos, como organização criminosa, falsidade ideológica, fraude a licitações, peculato e lavagem de dinheiro.

As ilegalidades levaram à cassação da então vereadora, no ano passado.

As cinco empresas utilizadas pela organização criminosa receberam do Município de São Miguel do Iguaçu, nos últimos anos, perto de R$ 18 milhões em contratos administrativos.

Fonte: MPPR

Sair da versão mobile