Sem conseguir competir com produtos da China, uma fabricante de eletrodomésticos do Rio Grande do Sul rendeu-se e vai começar a importar produtos daquele país, para vender com uma marca própria.
E estuda, agora, simplesmente levar suas fábricas para o Paraguai, onde os custos de produção são mais baixos. Além disso, o governo paraguaio oferece outras vantagens para quem produz para exportar.
Só o gasto com energia elétrica seria 80% mais baixo que no Brasil, segundo cálculo da empresa.
O Brasil perde duas vezes: importa (e gasta divisas) quando já tinha quem produzia aqui, por não conseguir competir com o preço dos produtos chineses; e exporta fábricas e mão de obra para o Paraguai. Sorte do Paraguai.
Deu no Zero Hora digital.