O Ministério da Saúde do Paraguai emitiu uma série de recomendações para a população, no último dia 28 de novembro, depois que caracóis africanos foram encontrados no bairro de San Alfredo, em Ciudad del Este, ligada a Foz do Iguaçu, no Brasil, pela Ponte da Amizade.
O caracol gigante africano (Achatina fulica) é um molusco de origem africana proveniente de zonas quentes, que se adapta a uma grande variedade de ambientes, incluindo zonas para uso agrícola, zonas urbanas e ecossistemas naturais, onde existe vegetação e elevado potencial reprodutivo.
Os exemplares no Paraguai podem medir entre 9 cm de comprimento e 4 cm de largura. Sua concha é cônica (pontiaguda), marrom, com faixas longitudinais nas cores marrom claro e escuro. Na base da concha apresenta um truncamento que o distingue dos demais caracóis.
Em contato com as pessoas, esses moluscos podem transmitir um parasita, o Angiostrongylus cantonensis, que causa doenças como meningoencefalite eosinofílica e angiostrongilíase abdominal, síndrome semelhante à apendicite.
Até ao momento, as amostras colhidas não deram positivo para a presença desse parasita, mas em qualquer caso, não é aconselhável entrar em contato direto com essa praga.
Portanto, recomenda-se levar em consideração os seguintes cuidados.
- – Não manuseie os caracóis.
- – Se tiver que manusear os caracóis, use luvas.
- – Evite o contato com limo de caracol, principalmente nos olhos, nariz e boca.
- – Não os use como animais de estimação.
- – Lave os alimentos com água potável antes de consumir, pois podem apresentar fase de caracol.
Estas medidas preventivas são essenciais para proteger a saúde pública e reduzir o risco de transmissão de parasitas associados a estes caracóis. Recomenda-se à população em geral que se mantenha informada e adote estes cuidados.
Resumo da ópera: tomara que esse molusco não infeste Foz do Iguaçu.