Entenda o “esquemão” do pedágio no Paraná, segundo estudo divulgado ontem (11) no site da Alep

As evidências apontam, segundo o estudo, que as concessões resultaram tão somente no bem-estar das empresas concessionárias

Anel de Integração. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Uma síntese de 13 páginas do estudo do movimento formado por entidades religiosas, sindicatos, associações e universidades do Norte do Paraná aponta os tópicos que levaram as concessionárias das rodovias do Anel da Integração do Paraná a se beneficiar com as mais altas tarifas de pedágio do Brasil.

Segundo o deputado estadual Luiz Cláudio Romaneli afirmou ontem (11), no site da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o “esquemão” foi engendrado da seguinte forma:

  1. Primeiro, houve a “Captura do Estado”, que ficou a serviço do interesse privado, pois, de acordo com o contrato, as cláusulas econômico/financeiras não podem ser alteradas, sem a prévia concordância das concessionárias;
  2. Segundo, as estimativas do volume de tráfego foram estimadas em 40% menor do que a realidade;
  3. Terceiro, enquanto os custos das obras e investimentos foram superestimados em 40%;
  4. E quarto, os valores reais das tarifas foram praticamente o dobro do necessário, para satisfazer as expectativas de lucro da empresas.

As evidências apontam, segundo o estudo e o deputado, que as concessões resultaram tão somente no bem-estar das empresas concessionárias.

Com informações da Alep.

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