Enxugando gelo? Deputados cobram soluções para a Copel resolver as constantes quedas de energia

Só em 2023, foram encaminhados 28 mil pedidos de indenização à Copel por prejuízos causados pelas quedas de energia, mas pouco mais de 7 mil foram atendidos

Reunião ocorreu na manhã desta terça-feira (18), na Sala das Comissões.Créditos:Valdir Amaral/Alep

De um lado, o governo do Paraná vive alardeando um montão de prêmios obtidos pela eficiência da Copel, de outro lado, a realidade é esta abaixo, divulgada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), ontem, 18 de março.

“As constantes interrupções de energia elétrica no Estado e consequentes prejuízos econômicos para os agricultores paranaenses foram discutidos entre entidades e parlamentares, nesta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa do Paraná.

A reunião de trabalho foi promovida pelo Bloco da Agricultura Familiar, liderado pela deputada estadual Luciana Rafagnin (PT).

Um problema recorrente com recortes recentes como as 60 mil toneladas de tilápia perdidas nas últimas semanas, em Cascavel, e os 707 frangos que morreram em apenas 10 minutos em Sulina, no domingo.

Entre as principais demandas do setor estão a terceirização excessiva dos serviços, a falta de materiais para manutenção da rede elétrica e a ausência de compensação financeira por apagões prolongados.

A parlamentar destacou que, em 2023, foram encaminhados 28 mil pedidos de indenização à Copel por prejuízos causados pelas quedas de energia, mas pouco mais de 7 mil foram atendidos.

Um documento elaborado na reunião foi entregue ainda nesta terça à Copel.

Entre as principais reivindicações estão:

A empresa se comprometeu a fazer a limpeza de 150 km de linhas de transmissão, com a retirada e poda de galhos, que possam comprometer o funcionamento.

O prazo indicado para esta manutenção em linhas da Região Sudoeste é até o dia 28 de março”.

Com informações da Alep

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