Imagine como fica o coração dos pais de estudantes, em Medianeira, quando os filhos estão em sala de aula.
No final de setembro, dois alunos aterrorizaram um colégio, com um revólver e uma faca. Um deles atirou e feriu dois colegas (uma das vítimas teve alta nesta quinta, 18).
Ontem, 17, mais uma lição de horror. Um rapaz de 20 anos, portando uma arma, entrou na Escola Municipal Carlos Lacerda, no Parque Independência.
Aparentemente transtornado, segundo o Guia Medianeira, que trouxe a notícia em primeira mão, ele apontava a arma em direção aos professores, funcionários e alunos, enquanto andava pelos corredores, por volta das 12h50. Havia pouco movimento na escola, nesse horário.
Ele saiu em seguida. A Polícia Militar, informada, acionou várias equipes, que fizeram buscas e rapidamente encontraram o suspeito, ainda próximo ao muro da escola.
Quando foi detido, os policiais verificaram que a arma era de brinquedo, mas muito parecida com uma real. O rapaz, identificado como Tiago Marques dos Santos, está detido na Delegacia de Polícia Civil, junto com o simulacro de arma.
Os dois casos trazem lições: a primeira é que, no caso dos meninos, a tragédia só não foi maior porque eles portavam um revólver velho, do pai de um deles. Se fosse uma arma moderna, pode-se imaginar o que aconteceria.
Já o rapaz transtornado estava com uma arma de brinquedo, que talvez ele acreditasse ser verdadeira. E se, de fato, tivesse acesso a um revólver? São casos a se pensar, quando se fala em liberar o porte de armas.