Especialista diz que o custo da mudança da missão de Itaipu pelo PT foi de R$ 50 bilhões

O Não Viu? recebeu um estudo do professor Carlos Kossar, especialista em estatística e pesquisas econômicas e de opinião, que merece ser analisado pelas leitoras e leitores do blog.

Em síntese, o trabalho revela que a alteração da missão da empresa na Era petista não foi benéfica para o Brasil, pelo menos, e consumiu uma enorme quantidade de recursos públicos.

Vamos às considerações de Kossar, começando pela tabela abaixo elaborada por ele.

Em 2003, o diretor-geral brasileiro da Usina de Itaipu, Jorge Samek, nomeado pelo presidente Lula, ampliou a missão da empresa, agregando a responsabilidade social, ambiental, tecnológica e turismo.

As consequências desse ato foram as seguintes:

1-) Criação de orçamento extra no valor de  13,28 bilhões de dólares, algo em torno de 50 bilhões de reais, no período de 2003 a 2018;

2-) Estendeu o prazo de quitação da obra em 5 anos. Se não houvesse a alteração da missão, a dívida da Itaipu estaria quitada em 2018;

3-) Estabeleceu um governo paralelo, com característica internacional, pois os recursos disponíveis da sobra (alteração da missão)  foram  gerenciados pelos dirigentes da usina e não submetidos a qualquer tipo de fiscalização dos órgãos governamentais;

4-)  A partilha que coube ao Paraguai (cerca de 25 bilhões de reais no período de 18 anos) é perceptível pelas obras que foram e continuam sendo realizadas, pelo crescimento do PIB ( em 2014 cresceu 14,04%);

5-) A aplicação da partilha que coube ao Brasil (cerca de 25 bilhões de reais no período de 18 anos) é questionável. Esta enorme sobra de recursos proveniente da alteração da missão, no entanto, atraiu, e continua atraindo, o interesse de autoridades do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

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