Essa história de comprar um terreno e esperar anos e mais anos para vendê-lo, a fim de obter lucros astronômicos, prática nefasta que se constitui na chamada especulação imobiliária, pode, enfim, ficar mais cara em Foz do Iguaçu.
A prefeitura já estuda a adoção do IPTU progressivo para o ano que vem, segundo o Não Viu? apurou.
Funciona assim: o valor desse imposto sobre o imóvel vai aumentando na proporção em que ele não cumpra a sua função social.
Resumindo: em Foz do Iguaçu existem hoje inúmeros terrenos baldios, prédio vazios, construções inacabadas, entre outros imóveis, que só servem para a especulação imobiliária e, ao não serem utilizados, geram um enorme passivo urbano.
Entenda-se por passivo urbano deixar a cidade feia, se tornar área de descarte de lixo e, o pior de tudo, virar local de proliferação de mosquitos, aranhas e escorpiões, sem contar esconderijos de bandidos, entre outras mazelas.
Nada mais justo, não? Por quê? Porque movimenta todos vários setores da economia, como o imobiliário e da construção civil, por exemplo e, de quebra, deve diminuir o valor desses imóveis.