O jornal O Estado de S.Paulo informa, na noite desta terça-feira (19), que “o governo brasileiro pretende renegociar os termos do acordo entre Brasil e Paraguai sobre a venda de energia produzida por Itaipu que na prática faz com que o consumidor brasileiro pague o dobro pela energia produzida pela usina na comparação com o que desembolsa o cliente paraguaio”.
“Essa assimetria seguramente será revista”, disse uma fonte do governo ao Estadão.
De acordo com a matéria das jornalistas Anne Warth e Tânia Monteiro, o baixo custo da energia é um dos fatores que tem sustentado o crescimento econômico do Paraguai, da ordem de 6% ao ano. O país tem utilizado essa vantagem para atrair novas indústrias, inclusive brasileiras.
“Isso não é ilegal e se baseia em acordos e entendimentos da era Lula e Lugo que permitiram isso. Os paraguaios têm se aproveitado desses termos”, afirmou a fonte. De acordo com ela, conselheiros e diretores estão a par dessas condições, e a renegociação desses termos é prioridade para o governo.
O Não Viu? ressalta, no entanto, que, na época desse acordo entre Lula e Lugo, o diretor-geral brasileiro da Itaipu era Jorge Miguel Samek (o filho de Foz do Iguaçu ou da Terra, lembram?). Ou seja: tal acordo não tem nada a ver com os dois diretores que substituíram Samek no cargo, Luiz Fernando Vianna e Marcos Stamn.
Aliás, é Stamn, atual diretor-geral brasileiro, que, pela matéria do Estadão, terá de descascar o “abacaxi”.
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