Uma estudante de Direito de Foz do Iguaçu, que atuava no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes – Nucria, da Polícia Civil, perdeu não só o posto como ainda vai ser processada.
No Nucria, ela estava no cargo de escrivã de polícia “ad hoc”, expressão latina que, no caso, significa nomeação específica para um cargo.
A estudante postou nas redes sociais uma série de mensagens afrontosas à imagem de policiais e instituições responsáveis pela segurança pública. Numa dessas postagens, inclusive, ela aparece com um cigarro de maconha.
Em outra, ela “brinca”:
“Ao se deparar com a tag ‘Morre PM’ vc é a pessoa que se preocupa em saber que um PM morreu ou que lê no modo imperativo pq quer mais é que morra os PM (sic) tudo mesmo?”
Hoje, 31, a Polícia Civil divulgou nota sobre o episódio:
A Direção da 6ª Subdivisão da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, em homenagem à ética, à postura moral que norteia nossos compromissos profissionais e em respeito ao cidadão iguaçuense, vem a público esclarecer, e pedir escusas pelo seguinte:
O fato protagonizado por uma estagiaria que atuava no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes – Nucria – pelo qual realizou postagens em redes sociais denegrindo a imagem de policiais e instituições responsáveis pela Segurança Pública, será objeto de apuração administrativa e penal, com consequências legais em ambas as esferas.
A referida estagiária, que é acadêmica de direito em uma Faculdade de Foz do Iguaçu, já foi devidamente desligada do quadro administrativo da Polícia Civil.