Estudantes brasileiros cometem fraude pra estudar Medicina no Paraguai em tempo recorde

Um dos documentos obtidos pelo Última Hora: reconhecido pelo MEC.

Pelo menos 14 estudantes brasileiros fraudaram documentos acadêmicos para cursar Medicina, em Assunção, em tempo recorde.

A denúncia foi feita pela Universidade María Auxiliadora (Umax), uma das instituições que tiveram documentos fraudados.

A ideia era simples: esses estudantes faziam uma suposta transferência de universidade, apresentando certificados de que já haviam cursado até o terceiro ano em outra instituição.

Além da Umax, também foram fraudados documentos da Universidad de Norte, segundo reportagem do jornal Última Hora.

Rapidez

A suspeita apareceu quando uma aluna brasileira (o jornal dá o nome) solicitou, mediante uma intermediária, matricular-se no primeiro semestre de Medicina na Umax. Isso ocorreu em 22 de julho deste ano. Um mês depois, ela apresentou na universidade documentos, reconhecidos pelo MEC, “comprovando” que ela já havia cursado matérias na UniNorte, o que permitiria passar para um dos últimos anos do curso.

A responsável pelos registros de documentos da UniNorte disse que a assinatura constante nos documentos é falsa.

E o MEC? A explicação é que, como os documentos eram das instituições de ensino e estavam com assinaturas que pareciam corretas, conforme os registros que o ministério possui, nada obstou a legalização.

Que médicos teremos, quando voltarem ao Brasil, hein?

Leia a matéria no original da Última Hora: https://www.ultimahora.com/mec-legalizo-certificados-truchos-brasilenos-que-cursaban-medicina-n2773918.html

Um dos documentos fraudados. Assinatura falsa, segundo a UniNorte. Tudo certinho, de acordo com o MEC.
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