Estudo do Idesf sobre situação das fronteiras tem grande repercussão

Os dados apresentados no Diagnóstico do Desenvolvimento das Cidades Gêmeas do Brasil, lançado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), de Foz do Iguaçu, estão tendo ampla repercussão, porque mostram que as regiões de fronteira têm índices sociais precários, muito inferiores aos de outras regiões.

O estudo, que já foi encaminhado para análise dos candidatos a presidente da República, mostra por exemplo que o número de homicídios é maior que a média nacional; a dependência de repasses estaduais e federais é vital para as cidades se manterem; e os indicadores de renda e emprego das 32 cidades gêmeas de fronteira são inferiores à média brasileira.

Os sites locais, a Gazeta Diário e a rádio RCI repercutiram especialmente a situação de Foz do Iguaçu, que tem o maior PIB per capita e maior autonomia financeira entre as cidades de fronteira, mas também apresenta índices de violência elevados.

O Paraná, de Cascavel, valorizou as informações sobre as quatro cidades de fronteira do Paraná (Foz, Guaíra, Barracão e Santo Antônio do Sudoeste), mas também aproveitou dados em geral sobre todas as cidades gêmeas, tanto na versão on line quanto na impressa.

Luciano Barros, presidente do Idesf, concedeu entrevista para rádios e emissoras de TV, inclusive para a RBS, do Rio Grande do Sul (via Skype).

O G1 do Mato Grosso do Sul destacou as informações referentes aos municípios do Estado, entre eles Paranhos, que tem o maior índice de homicídios e mortes por armas de fogo entre todas as cidades gêmeas.

O portal lembrou que o próprio prefeito de Paranhos, Dirceu Bettoni, foi recentemente alvo de um atentado a tiros.

Outros portais, como Coxim Agora, Campo Grande News, Ponta Porã Informa, Dourados News e MS Notícias, também fizeram aos índices de homicídio e à situação da educação na fronteira.

Outras publicações, Brasil afora, estão preparando materiais sobre o tema.

A repercussão é importante para chamar a atenção dos candidatos a presidente, que hoje só se referem a maior policiamento nas fronteiras para diminuir o tráfico de armas e drogas, mas não falam em melhorar as condições de vida da população dessas regiões, o que seria fundamental para diminuir a adesão dos moradores mais pobres a ações ilícitas.

Veja press-release do próprio Idesf sobre o estudo: https://goo.gl/k1e7Tk

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