Ex-prefeito e vice-prefeito questionam o cancelamento da Fartal

Motivo: detrimento de outras necessidades do município

Show da Fartal de 2023. Foto ilustrativa: Silvio Veras/PMFI

O ex-prefeito de Foz do Iguaçu Paulo Mac Donald Ghisi, que teve o seu direito de disputar a eleição para prefeito do município restaurado ontem (vejam AQUI), e o atual vice-prefeito do município, Delegado Francisco Sampaio, questionaram a decisão de cancelar a Fartal deste ano, para enviar o dinheiro dos shows, R$ 1 milhão, para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.

O cancelamento foi anunciado ontem (09) pelo prefeito Chico Brasileiro (vejam AQUI).

Eles afirmaram o seguinte, se manifestando nas redes sociais, :

A insistência imprudente na realização da Fartal no Centro de Convenções iria expor milhares de pessoas a consideráveis riscos desnecessários, e teria resultados pífios!

Quanto à doação de recursos para o Rio Grande do Sul: se agirem com prudência, essa ação será realizada por meio de uma lei que autorizará o prefeito a criar um crédito/dotação especial, por se tratar de um tipo de despesa peculiar e extraordinária, não prevista no orçamento municipal.

Entretanto, a questão central surge diante das inúmeras necessidades urgentes locais, como o pagamento da dívida de mais de três milhões com os fornecedores das refeições do HM, as dívidas também milionárias com o FOZPREV e com a empresa do transporte (VISAC), o estado precário (buracos grandes) na pavimentação de diversas vias importantes e os gravíssimos e urgentes problemas na saúde – incluindo super extensas filas para exames, consultas com especialistas e cirurgias eletivas, além da falta/escassez de muitos medicamentos de uso contínuo em diversas unidades.

A Câmara Municipal aprovará essa lei diante de tantas carências locais urgentes?

E o Ministério Público, o que pensa sobre o assunto?

Vejam a postagem abaixo.

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