Exclusivo! Churrasco: compare os preços das carnes em Ciudad del Este, Puerto Iguazú e Foz

De quebra, veja ainda os preços do carvão vendido nas três cidades

Foto ilustrativa: Rudi Carboni/cortesia

Por Cris Loose, especial para o Não Viu?

Embora não seja permitido aos “locais” e nem aos turistas voltar para o Brasil com carne da Argentina ou do Paraguai, devido às regras sanitárias determinadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, quem mora na fronteira pode dar uma comparada nos preços para saber quanto desembolsaria em um churrasco. E na lista, sobra lugar até para o carvão.

Em uma pesquisa rápida, é possível encontrar a peça da picanha sendo vendida até por R$ 72,00 em Foz, enquanto a embalada a vácuo custa R$ 60,00. A bisteca Angus com filé chega a bater nos R$ 80,00 enquanto a sem filé sai por R$ 32,00.

Paraguai – Para quem gosta de uma carne de primeira, a picanha produzida por frigoríficos conhecidos no país, instalados na região do Chaco paraguaio, pode ser vendida por R$ 66,00 (90 mil guaranis) enquanto a bisteca sai por R$ 34,00 (45 mil guaranis).

Mas tem opções mais em conta nos mercados, onde quilo da picanha pode ser encontrado por R$ 52,00 (70 mil guaranis) enquanto o preço da bisteca cai para R$ 26,00 (35 mil guaranis).

Argentina – A qualidade da carne e a localização do açougue também refletem no preço das peças, na Argentina. A picanha pode custar entre 3.000 e 4.950 pesos, ou entre R$ 38,00 e R$ 60,00. O valor muda diariamente.

Em dezembro um açougue de Puerto Iguaçu anunciava o preço da picanha, em promoção, a 1.799 pesos. No mês passado, o mesmo estabelecimento chamava a promoção oferecendo picanha por 2.499 pesos.

Ainda nos estabelecimentos mais afastados do centro, também é possível encontrar a chuleta por 1.890 pesos, cerca de R$ 23,00.

Os paraguaios também compram carne na argentina para revender no país. A maioria é comercializada no mercado de Abasto, em Ciudad del Este. Para atender a clientela, os paraguaios chegam a formar filas desde a madrugada na frente dos açougues de Puerto Iguazú, na Argentina.

Carvão – E, se o preço da carne já é salgado, o custo do carvão pode apagar de vez a vontade de ir para a churrasqueira. Aqui em Foz um pacote com 4kg custa entre R$ 20,00 e R$ 36,00 nos mercados e nas mercearias.

Atravessando a Ponte da Amizade e conferindo os preços em Ciudad del Este, 5kg de carvão (de madeira de reflorestamento) são vendidos por 23 mil guaranis, valor que equivale a R$ 17,00.  Já 2,5kg de carvão vegetal ecológico são vendidos por R$ 10,00 em média.

Na Argentina o carvão também é mais barato. A bolsa com 5kg é vendida por menos de R$ 7,00.

Intermediário – Em Foz há quem entregue a picanha grande, por R$ 45,00. Já a baby (que é menor), é entregue por até R$ 50,00 o quilo. O preço varia e a qualidade das peças também, mas é possível encontrar qualquer corte de carne argentino nas mãos de pessoas que vivem do comércio de produtos comprados do lado de lá da Ponte Tancredo Neves.

É uma das alternativas para quem pretende consumir sem ter de enfrentar a fila na aduana argentina, nem arriscar perder os produtos ao passar pela fiscalização dos servidores do MAPA, na volta para o Brasil.

É importante ressaltar que as restrições do Ministério da Agricultura não se aplicam a quem importa tais produtos de maneira legal, seguindo as regras sanitárias que têm como objetivo prevenir a transmissão de doenças e garantir a segurança alimentar da população.

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