O secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu, Gilmar Piolla, indagado pelo Não Viu? sobre o fato do município ter um saldo positivo na geração de empregos menor do que Medianeira, Palotina e Toledo em 2017, conforme matéria do site H2Foz, publicada hoje (29), explicou um dos principais motivos que levaram Foz a essa situação.
Segundo ele, por incrível que pareça, foi o resultado da Operação Pecúlio.
“Tivemos um problema com as obras públicas paradas devido à Operação Pecúlio, o que levou o setor de construção civil a fechar 279 postos de trabalho. Se não fosse isso, ficaríamos entre as médias e grandes cidades que apresentaram saldo positivo”, revela, ressaltando que isso não é uma crítica à operação.
Pelos números apresentados, ele tem razão. Foz teve um sado positivo de 453 empregos em 2017. Se fossem somados os 279 perdidos na construção civil, o município teria um saldo positivo de 732 empregos. Esse saldo seria maior do que o de Maringá (706) e superior ao de Curitiba e Londrina, que tiveram saldo negativo.
Piolla mencionou também a nova Lei Trabalhista, que pode ter afetado os cálculos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), responsável pelo levantamento divulgado na sexta-feira (26).
Ele lembra que, este ano, a situação deve ser bem melhor, sob o argumento das obras que estão previstas. Entre elas, destacou: Mercado Municipal, asfaltamento da Vila C, repaginação do terminal do aeroporto, viaduto da Costa e Silva, hipermercado Super Muffato, novo hotel Recanto (com 220 apartamentos) e, ainda, o lançamento dos editais do Distrito Industrial, entre outras iniciativas. Isso sem contar a retomada das obras paradas pela operação.
“Com as bases lançadas, 2018 será o ano do desenvolvimento e da geração de empregos”, enfatiza. “Os resultados demoram um pouco, mas virão. Vamos colher bons frutos”.