Exclusivo! Veja como foi o desempenho dos candidatos de Foz a deputado estadual desde 2002

O professor Carlos Kossar, especialista em pesquisas de opinião e estatística, fez, a pedido do Não Viu?, uma análise do desempenho dos candidatos de Foz do Iguaçu a deputado estadual.

O pedido do blog tem como objetivo esclarecer os motivos que levam o município a ter uma representatividade pífia politicamente no âmbito estadual.

Vamos às tabelas e, em seguida, às considerações de Kossar.

A CONCLUSÃO DE KOSSAR

1 – A partir de 2014, os políticos candidatos a deputado estadual por Foz estão perdendo força junto ao eleitorado da cidade. Nesta eleição em torno de 20 mil eleitores votaram em candidatos de outras cidades. Um aumento de 54% em relação às eleições de 2002, 2006 e 2010.

2 – Já em 2018,  em relação a 2014, o aumento de votantes em candidatos de outras cidades foi de 90%, apesar de Foz ter lançado candidatos políticos experientes e conhecidos pelo eleitorado, como: Bobato; Prof. Sérgio; Mansur, Cláudia Pereira e Eliseu Liberato. O surpreendente foi o Soldado Fruet, inexperiente no campo politico, roubou a cena e se elegeu.

3 – O afastamento do eleitor de Foz dos candidatos tradicionais (profissionais da politica)  que se lançaram a deputado estadual, com uma pseudo viabilidade pela cidade, está diretamente relacionado à falta de sintonia deles, os candidatos, com a realidade.

Ainda segundo Kossar, isso se deve porque, em sua maioria, esses candidatos vivem do erário público. Estão na vida pública ocupando cargos há mais de 20 anos e, por isso, suas propostas e empatia com eleitorado se esgotaram. Isso ficou claramente demonstrado pela votação do Soldado Fruet e de outros candidatos de outras cidades, que receberam em torno de 38 mil votos, com destaque para Francischini( 7.932 votos) e Flávio Ferrari ( 9.499 votos).

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