Com exposição sobre astrônomas de Harvard, PTI comemora o mês da mulher

Ao longo dos anos, cerca de 140 mulheres passaram pelo Observatório da Universidade de Harvard, onde revolucionaram a maneira de estudar astronomia e consolidaram a importância da figura feminina no campo das ciências. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), por meio do Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, presta homenagem a cinco dessas figuras em sua exposição “Mulheres na Ciência – Computadores de Harvard”, entre os dias 8 de março e 23 de junho.

De acordo com o coordenador do Polo, Janer Vilaça, a exposição, realizada anualmente, tem o propósito de valorizar as contribuições feitas por mulheres no campo da ciência ao longo da história. “Essas mulheres auxiliaram a astronomia a evoluir a um ponto que, até então, ainda não havia sido alcançado”, ressaltou Janer.

Mulheres na ciência

Entre os destaques da exposição estão Williamina Flemming, empregada de Pickering e a primeira mulher contratada para trabalhar no Observatório. Em sua trajetória, identificou e classificou os espectros de mais de 10 mil estrelas e criou um novo sistema de classificação para esses astros, baseado em suas composições e brilho.

 Annie Jump Cannon, astrônoma estadunidense, foi responsável pela descoberta fotográfica de cinco supernovas, além de 300 outras estrelas, e a classificação dos espectros de mais de 250 mil estrelas.

 A astrofísica inglesa, naturalizada americana, Cecilia Helena Payne-Gaposchkin, descobriu que o sol é composto basicamente de hidrogênio e hélio, assim como as demais estrelas. Sua tese de doutorado, “Atmosferas Estelares”, é considerada até hoje por especialistas da área como a melhor já escrita.

 Antonia Caetana de Paiva Pereira Maury, astrônoma americana, observou espectros estelares e publicou um catálogo importante de classificações de estrelas em 1897. Sua obra mais famosa é uma análise espectroscópica da estrela binária, Beta Lyrae.

 Conhecida pelo seu trabalho sobre as estrelas variáveis, dentre elas as conhecidas como Cefeidas, a astrônoma americana, Henrietta Swan Leavitt, descobriu mais de 2.400 estrelas deste tipo. O trabalho dela levou a um novo método de aferição de distâncias astronômicas: o método das estrelas variáveis cefeidas.

Fonte e foto: PTI

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