Um avião particular desce no aeroporto internacional Silvio Pettirossi, em Assunção.
Depois dos trâmites migratórios, o funcionário pede ao dono do avião o pagamento de uma taxa de US$ 600, incluindo US$ 140 de gorgeta. Com pressa, o homem diz que acerta na volta.
No retorno, é novamente procurado pelo funcionário, que o ameaça com problemas caso não pague. E já havia um problema, na verdade: o parabrisa do avião tinha sido quebrado. Teria sido por vingança, como fazem alguns guardadores de carro.
O caso aconteceu no último dia 20, segundo narra o ABC Color, na matéria ¿“Cuidaaviones” en el Silvio Pettirossi? O dono do avião é um empresário brasileiro, de Campinas. O funcionário já foi identificado. Ele trabalha no serviço de Migrações.
A administração do aeroporto disse ao jornal que o caso está sendo investigado, mas que o vidro pode ter quebrado devido a uma mudança drástica de temperatura. O circuito interno de TV não mostra ninguém perto da aeronave no período em que o dono se ausentou.
De qualquer forma, o tal funcionário de Migrações atuou também como despachante, o que é proibido.