Fogo de palha? Obras do Porto Seco de Foz não saíram do papel

Não há, nem mesmo, data para o início das obras

“Foz do Iguaçu é a porta de entrada no Brasil dos produtos que vêm do Paraguai e Argentina, e tem que estar preparada para isso”, disse o governador em maio passado. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Lançado com todos os alardes possíveis no dia 2 maio de 2024, o novo Porto Seco de Foz do Iguaçu ainda não saiu do papel.

Próximo a completar um ano, o projeto não tem, ainda, uma data prevista para o início efetivo da obra, que será executada pela Multilog Logística, empresa que já é responsável pela operação do atual porto seco na tríplice fronteira com Argentina e Paraguai.

Segundo informa o jornal GDia na edição desta quinta-feira, 27 de fevereiro, a instalação do canteiro de obras na área de 550 mil metros quadrados próximo à BR-277 depende de uma licença do Instituto de Água e Terra (IAT), processo que só terá início após a aprovação da licença prévia.

A apresentação do projeto do novo porto seco de Foz, o maior da América Latina em movimentação de cargas por rodovia, contou com participação do governador Ratinho Junior (PSD), autoridades e políticos como o prefeito Silva e Luna (PL), então pré-candidato.

A área escolhida fica próxima ao antigo Portal da Foz, na “Baixada do Leão” – limite com Santa Terezinha de Itaipu. O investimento previsto é de R$ 500 milhões, com previsão inicial de entrega na segunda metade de 2025.

Para o início da obra, segundo o IAT, é preciso a licença de instalação, no entanto a empresa pediu até agora apenas a licença prévia. “Hoje a empresa tem uma licença prévia em que constam várias condicionantes técnicas.

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