Força-tarefa combate facções criminosas em prisões do Brasil. Foz do Iguaçu na lista

Foto: Rádio Cultura Foz

As facções criminosas parece que mexeram com os brios das autoridades brasileiras.

Nesta terça-feira, o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas deflagrou uma grande operação, em 14 estados e no Distrito Federal, para combater o Primeiro Comando da Capital, o Comando Vermelho, o Terceiro Comando Puro, o Amigo dos Amigos, o Primeiro Comando de Vitória e a paraibana Okaida RB.

A gente praticamente só ouve falar do PCC, que tem origem nas prisões paulistas, e do Comando Vermelho, que nasceu nas prisões do Rio. Mas eles deram “crias”.

As diligências estão sendo realizadas nos estados do Acre, de Alagoas, do Espírito Santo, de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, da Paraíba, do Paraná, Rio de Janeiro, de Roraima, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, São Paulo, do Tocantins e no DF.

Em Foz

No Paraná, adivinhe onde vieram cumprir mandados de prisão e mandados de busca e apreensão? Exatamente. Só em Foz do Iguaçu, em apoio à operação em Santa Catarina contra o PCC.

Aqui, agentes do núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpriram três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão no interior da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu II – PEF II.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Chapecó (SC), contra presos do PCC, acusados dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e armas, entre outros.

A ação foi realizada em apoio ao núcleo do Gaeco de Chapecó, do Ministério Público de Santa Catarina. Há um mandado de prisão preventiva ainda pendente de cumprimento.

Em Santa Catarina, equipes estão cumprindo mandados em vários domicílios e unidades prisionais de Santa Catarina e outros Estados.

A investigação da Promotoria de Justiça Regional de Segurança Pública do Oeste do Estado durou cerca de quatro meses, identificando dezenas de faccionados que atuam no Estado de Santa Catarina.

A investigação também focou na organização, integração das lideranças, gestão de recursos (dinheiro, drogas e armas) e expansão do PCC em Santa Catarina.

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