Fotos do dia: exposição no Ecomuseu de Itaipu resgata passagem de Santos Dumont por Foz do Iguaçu

 

O encontro casual de Santos Dumont com as Cataratas do Iguaçu, em abril de 1916, acabou definindo o futuro do Parque Nacional do Iguaçu e do turismo da região. “Posso dizer-lhe que esta maravilha não pode continuar a pertencer a um particular”, disse a Frederico Engel, dono do primeiro hotel de Foz, ao avistar as majestosas quedas d’água. Na foto, o livro de hóspedes com a assinatura de Santos Dumont.

Duas exposições abertas no Ecomuseu de Itaipu resgatam a relação do inventor e aeronauta Alberto Santos Dumont (1873-1932) com as Cataratas do Iguaçu e exibem obras do artista plástico Adriano Monanc, de Foz do Iguaçu (PR), que já retratou as quedas d’água a bordo de um helicóptero.

As mostras “Asas da memória – Santos Dumont na Terra das Cataratas” e “Sinta”, de Monanc, podem ser vistas até maio de 2020. A abertura ocorreu na noite desta quinta-feira (21). O evento teve a presença dos diretores de Itaipu, Luiz Felipe Kraemel Carbonell (Coordenação), Mariana Thiele Favoreto (Jurídica), Anatalicio Risden Junior (Financeiro Executivo) e Paulo Roberto da Silva Xavier (Administrativo). O grupo Sombom, formado por empregados de Itaipu, fez uma apresentação após a cerimônia.

Vamos às fotos de Sara Cheida, da Itaipu Binacional, publicadas nesta sexta-feira (22) no JIE.

O primeiro hotel de Foz, o Hotel Brasil, do pioneiro e visionário Frederico Engel, que trouxe Santos Dumont à cidade. Acervo família Engel.

 

Graças ao pedido do “pai da aviação” – feito pessoalmente ao então governador do Paraná, Affonso Camargo – a área das Cataratas foi declarada de utilidade pública poucos meses depois de sua passagem por Foz. A decisão abriu espaço para a criação do Parque Nacional do Iguaçu, instituído por Getúlio Vargas via decreto, em janeiro de 1939.

 

Os bisnetos de Frederico Engel. Da esquerda para à direita: Renato, Irma e Isabel, diante do prato e talheres usados por Santos Dumont e guardados pelo bisavô.

 

Móveis que foram do Hotel Brasil, onde se hospedou Santos Dumont.

 

O resgate histórico exigiu dois anos de pesquisas de um grupo de moradores de Foz (da esquerda para a direita) Silvia Scandalo, Sergio Teixeira, Izabelle e Kathlen Ferrari, além de Jackson Lima, não aparece na foto.

 

 

Quase um século depois da visita de Dumont, em novembro de 2011, o artista plástico, Adriano Monanc, também precisou abdicar de qualquer receio de ficar sobre as quedas ao sobrevoar as Cataratas em um helicóptero com as portas abertas. Foto: Alexandre Marchetti.

 

Em “Sinta”, o artista apresenta dez telas feitas para a mostra do Ecomuseu e que também têm a natureza como inspiração. Suas obras são produzidas a partir de um estilo próprio de pintura, inspirado na arte contemporânea e no expressionismo e batizado pelo autor com seu nome artístico: “Monanc”.

 

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