Fotos do dia: Itaipu e UFPR estudam abate humanitário de peixes

Para estabelecer esses protocolos de abate está sendo usado um equipamentos de pesca elétrica importado pela Itaipu

Equipamento importado pela Itaipu que está sendo usado no estudo. Foto: Divulgação IB

Um estudo inédito, com participação de pesquisadores da Itaipu Binacional e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pretende auxiliar na construção de protocolos para o abate humanitário de peixes. Esse tipo de protocolo já existe na cadeia produtiva de aves, bovinos e suínos, mas ainda não na piscicultura.

Conforme o engenheiro agrônomo André Watanabe, da Divisão de Reservatório da Itaipu, o abate humanitário nessas cadeias produtivas utiliza eletrochoques para sedar os animais antes do abate propriamente dito. Com peixes, utiliza-se gelo, processo que é bem mais demorado e não elimina o sofrimento do animal.

Pesquisador André Watanabe: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional.

“O uso da eletricidade permite processo de atordoamento mais rápido e econômico”, explica Watanabe. “E também resulta em uma carne de melhor qualidade. Porém, o emprego dessa técnica para os peixes requer mais estudos. Há uma grande variação na eficiência de atordoamento em função das características de cada espécie, como o tamanho, por exemplo. Para cada espécie poderá existir um procedimento específico”, acrescenta.

Para estabelecer esses protocolos, o Laboratório de Bem-estar Animal (Labea), da UFPR, firmou uma parceria técnica com a Itaipu, que consistiu no uso de equipamentos de pesca elétrica, importados pela Itaipu para a captura com fins de monitoramento e estudos desenvolvidos sobre espécies nativas do Rio Paraná.

Nas fotos abaixo, divulgadas nesta segunda, peixes recebem eletrochoque, antes de serem abatidos.

 

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