Por aqui, praticamente não foi divulgado. Mas Ponta Grossa ainda comemora a divulgação da previsão de repasse pelo Estado do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para 2019, feita em junho deste ano.
Pela primeira vez, Ponta Grossa superou Foz do Iguaçu, que está na 5ª posição em 2018, com base na previsão de repasse feita em 2017. Foz foi para o 6º lugar, em 2019, com base na previsão de 2018.
À frente, estão Curitiba, Araucária, São José dos Pinhais, Londrina e, agora, Ponta Grossa.
Dos dez primeiros municípios na listagem, apenas três registraram crescimento no índice: sendo São José dos Pinhais, Toledo e Ponta Grossa.
O aumento para Ponta Grossa, param distribuição do imposto em 2019, foi de 2,74%, o maior entre os municípios paranaenses.
Quando o índice provisório foi divulgado, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, diz que o município já previa superar Foz do Iguaçu, “que é uma potência por conta da Usina Hidrelétrica de Itaipu, mas não prevíamos que seria já no próximo ano”.
Ele atribui a conquista ao processo de industrialização, iniciado em 2013, com atração de novos empreendimentos e fortalecimento do parque industrial. Mais de 40 indústrias foram implantadas em Ponta Grossa, em menos de cinco anos.
O valor adicionado total de Ponta Grossa, no ano base de 2017, foi de R$ 8,3 bilhões, dos quais a contribuição da indústria foi de mais da metade – R$ 4,7 bilhões.
Fica a dica. O crescimento do setor industrial daquele município conseguiu a proeza de superar a arrecadação de ICMS de Foz do Iguaçu, que tem como grande fonte geradora a gigantesca (em todos os sentidos) Itaipu Binacional.