Cuidado! Foz é região de alto risco para epidemias provocadas pelo Aedes aegypti

Este é o bichinho perigoso, em plena ação de picar! Foto: Wikimedia Commons

Dengue, zika, chikungunya, febre amarela urbana e outras doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti são ameaça permanente em Foz do Iguaçu, onde o mosquito prolifera facilmente, devido ao clima propício.

E é por isso que nesta sexta, 30, a Secretaria Municipal de Saúde e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) promovem uma campanha de orientação dos moradores da região central e Três Lagoas, com distribuição de materiais informativos sobre o combate ao mosquito.

E no sábado, 1º, as unidades básicas de saúde funcionam das 8h às 17h para realizar a terceira e última etapa da vacinação contra a dengue.

Nesta fase da campanha, jovens de 15 a 27 anos, considerados de maior risco para contrair essas doenças, vão receber a última das três doses da vacina.

Cada UBS terá uma equipe para fazer a busca ativa nas residências, para as pessoas que precisam receber a terceira dose da vacina. Nesta etapa a meta é imunizar mil pessoas.

Serão ofertadas também outras vacinas. E quem precisa matricular os filhos, crianças ou adolescentes, poderá pegar a declaração vacinal, pra apresentar nas escolas.

As duas atividades integram a campanha nacional “Dengue: Esse problema também é meu”.

Panfletagem

No período da manhã desta sexta, das 8h30 às 12h, a orientação e panfletagem ocorrem na esquina da Avenida Brasil com a Edmudo de Barros (próximo à loja Riachuelo) e na praça central de Três Lagoas.

Os agentes de endemias do CCZ farão orientações e também receberão denúncias de imóveis ou outros locais que tenham condições para proliferação de mosquitos e outros animais que possam transmitir doenças ou causar acidentes.

Alto risco

O resultado do último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti, entre os dias 5 e 8 de novembro, coloca Foz do Iguaçu em situação de alerta, com alto risco para epidemias das doenças transmitidas pelo mosquito.

Além do levantamento dos diversos depósitos/criadouros positivos para as formas imaturas (larvas e pupas), o CCZ também faz a vistoria das armadilhas já instaladas em mais de 5 mil casas.

Esse levantamento resultou em um Índice Predial de Armadilhas de 4,3%, ou seja, em mais de quatro de cada 100 armadilhas lidas, houve captura do mosquito Aedes.

As atividades de bloqueio tiveram início ainda essa semana pelas equipes do CCZ. “Devemos reforçar os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito e encaminhar a pessoas com suspeita para a UBS mais próxima, evitando assim a auto-medicação”, alerta Jean Rios, responsável pelo programa de vetores do CCZ.

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